Usuários online

quarta-feira, 29 de abril de 2009

*A LINGUAGEM DO "F"*

Um rapaz, chegando em São Paulo,
entrou num restaurante para almoçar. O
garçom aproximou-se:
- O que o senhor deseja?
- Fineza fazer frango frito.
- Com o quê?
- Feijão, farinha e farofa.
- Mais alguma coisa?
- Filé e fígado.
- O senhor quer pão?
- Faça fatias.
- Terminando o almoço e irritado com tantos
"efes", o garçom voltou:
_ O senhor aceita um café?
_ Faça o favor.
E o garçom perguntou:
_ O café estava bom?
_ Frio e fraco.
_ Como é que o senhor gosta?
_ Forte e fervido.
_ Como é seu nome?
_ Fernando Fagundes Ferreira Filho.
_ Pois bem - interrompeu o garçom - se me
disser mais seis palavras com a letra F,
não pagará a conta.
_ Foi formidável, ficando fiado, fico
freguês!

"Landerson Piveta,
Repórter- mirim número 9.368/90-GO"

segunda-feira, 27 de abril de 2009

*É NATURAL QUE OS PAIS*


"É natural que os pais tenham expectativas
exageradas e avaliações generosas em relação
aos filhos, mas isso gera conflitos quando
são apontados defeitos e dificuldades reais
dos alunos", relata o professor José Carlos.
Também há pais que projetam carreiras para
os filhos como a de advogado ou de engenheiro
e lotam a agenda deles com atividades
extracurriculares. "O melhor é procurar
observar as aptidões da criança e optar por
uma escola que desenvolva suas potencialidades",
aconselha a professora Maria Ângela Barbato
Carneiro, da Faculdade de Educação da PUC de
São Paulo.

DICA:
Encoraje seu filho e comemore as boas
conquistas dele. Ajude-o com estratégias para
aumentar a autoconfiança. Mas não queira
transferir para ele suas expectativas e
frustrações profissionais. Seja realista.

32% DOS PROFESSORES GOSTARIAM DE DIZER:
"Você não está sendo realista quanto às
verdadeiras habilidades de seu filho."

"Revista: SELEÇÕES"

domingo, 26 de abril de 2009

*QUANDO MENINA*


"Quando menina, lembro-me claramente de ter
na vizinhança um garoto portador de necessidades
especiais. Certo dia, ele entrou em nossa casa
no momento em que minha mãe servia a mim e a
meus cinco irmãos um doce de goiaba,
Imediatamente, mamãe estendeu à criança a
deliciosa guloseima. Ela foi muito carinhosa
com aquele ser tão especial e o que, a princípio,
causou-nos certo temor transformou-se em
solidariedade.
Sempre que podia, ele aparecia e, sem falar
nada, tomava minha mãe pelas mãos e a levava
à geladeira, onde o doce estava. Por muito
tempo isso se repetiu. Hoje sou adulta e tenho
um filho portador de necessidades especiais.

Sou feliz por receber o respeito, o carinho e
a solidariedade de amigos e vizinhos, adultos
e crianças. O mundo precisa de pessoa assim,
que se dispõem a ser amáveis e carinhosas
apenas pelo prazer de ver o outro feliz.

"Rosana Rodrigues, Miracema do Tocantins (TO)"

quarta-feira, 22 de abril de 2009

*TRÊS SENHORAS MUITO VELHINHAS*


Três senhoras muito velhinhas se reúnem para
o chá da tarde.
- Puxa, acho que estou ficando esclerosada -
comenta uma delas.
- Ontem eu me peguei com a vassoura na mão
e não me lembrava se já havia ou não varrido
a casa.
- Isso não é nada - diz a outra.
- Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama,
de camisola, e não sabia se tinha acabado
de acordar ou se estava me preparando
para dormir.
- Cruzes! - fez a terceira.
- Deus me livre de ficar assim! Isola!
- E deu três batidinhas na mesa: "toc-toc-toc".
Olhou para as outras e emendou:
- Esperem um pouco que eu já volto!
Tem gente batendo na porta!

"Sonelli Fernandes, Natal (RN)

terça-feira, 21 de abril de 2009

*O CONTATO*


O sujeito era apaixonado por discos voadores
e seres do outro mundo. Vivia lendo tudo o
que se publicava a respeito desse assunto,
tanto que ficou fanático e vivia na expectativa
de encontrar algum alienígena.
Toda noite saía a rondar por lugares para ver
se encontrava um extraterrestre.
Certa noite, numa de suas excursões noturnas,
avistou um vulto de cabeça bem grande, braços
longos, pernas curtas, rentes ao chão.
Emocionado, com voz embargada, ele falou:
- Luiz Oliveira, fazendo contato!
Ao que o ser estranho diz:
- Severino da Silva, fazendo minhas necessidades...

"Jornal DAQUI"

segunda-feira, 20 de abril de 2009

*PIQUENIQUE COMPLICADO*


Era um belo dia. Eu, minha mãe, meu pai e minhas
irmãs decidimos fazer um piquenique no Parque
Vaca Brava. Trancamos a porta da casa. Foi uma
confusão para entrar no carro. Eu queria ficar
na porta, outro preferia o meio. No fim tudo foi
resolvido.
Estávamos prontos para sair, quando minha mãe
lembrou que havia esquecido o principal: a cesta
de piquenique. Lá foi ela buscar a cesta e,
finalmente, saímos de casa.
Chegamos lá, tiramos os alimentos. Meu pai queria
sanduíche. Minha mãe, banana. Minha irmã quis um
suco. Quando finalmente íamos comer, começou a
chover. Minha mãe gritou, desesperada, mandando
a gente pegar tudo.
As formigas pegavam as sobremesas e até macaco eu
vi pegar uma banana. Era gritaria pra lá, correria
pra cá.
No fim, quando chegamos em casa, a gente começou
a rir. Sinceramente, foi um passeio inesquecível.

"Jayne Lorrayne Fernandes,
Repórter mirim 28.107/09-GO"

domingo, 19 de abril de 2009

*NÃO TEM COMO*


"Não tem como uma criança passar o dia todo
estudando. A brincadeira a deixa motivada
e favorece resultados positivos na escola", afirma
Medel. Mas fique atento se a diversão do seu filho
limitar-se a televisão, videogames ou computador.
"São atividades que só devem ser permitidas em
doses homeopáticas", defende o professor Antônio
Zuin.

DICA:
A hora da brincadeira é sagrada, de preferência
depois de cumpridos os deveres de casa.

33% DOS PROFESSORES GOSTARIAM DE DIZER:

"Crianças precisam se distrair depois do colégio.
Tudo bem se ele quiser assistir um pouco à TV
ou jogar videogame."

"Livro: SELEÇÕES"

sábado, 18 de abril de 2009

*SHEILA DESESPERADA*


A cada ano publicam-se dezenas de livros sobre
questões ligadas a relacionamento. As revistas
femininas dedicam várias páginas a esse assunto
todos os meses.
Aos 31 anos, Sheila se sente como se tivesse lido
a maioria desses textos. Além disso, sempre que
há na TV um debate interessante sobre relacionamento,
sua mãe o grava e o envia para ela.
O fato é que Sheila tem vergonha de admitir quanto
tempo já perdeu tentando descobrir como fazer um
homem - ou os homens em geral - gostar dela. Mas,
até agora, o cuidado excessivo com sua aparência,
com o que ela diz ou faz não produziu o resultado
desejado.
Isso não significa que os homens não a achem atraente
e simpática. Eles acham. Mas ela já teve muitos
primeiros encontros que não se transformaram em
terceiros encontros, muitos segundos encontros que
não se transformaram em terceiros encontros, muitos
terceiros encontros que não se transformaram em
relacionamentos e muitos relacionamentos que
acabaram precocemente.
Sheila quer desesperadamente um relacionamento
duradouro e satisfatório. Ela deseja ter filhos
e uma família. Mas para isso precisa de um
companheiro, e isso significa um homem, porque
ela é heterossexual. Às vezes sente vontade de
gritar.
Mas Sheila, está querendo um milagre. Ela deseja
um relacionamento que se desenvolva de maneira
fácil e rápida. Ela parece desconhecer que os
relacionamentos não funcionam assim. Pelo menos
os relacionamentos que dão certo.

"Steven Carter e Julia Sokol"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

*NA ÂNSIA DE AJUDAR*


Na ânsia de ajudar, ou vencidos pelo cansaço,
muitos pais acabam prejudicando os filhos ao
resolverem os exercícios por eles. "Leva-se
mais tempo para orientar uma criança do que
para fazer a tarefa no lugar dela.
Sem perceber, os pais vão criando uma
preocupante relação de independência. Mais
adiante, quando se virem sozinhas, elas não
conseguirão dar conta das questões", atesta
Medel.
"O objetivo do dever de casa é reforçar a
aprendizagem, e não fazer com que o aluno
entenda em casa o que não compreendeu durante
a aula. As dúvidas devem ser levadas para a
escola no dia seguinte", esclarece a orientadora.

DICA: Estabeleça horários para seu filho estudar.
Dê liberdade para ele realizar sozinho o dever
de casa, mas esteja disponível caso ele sinta
dificuldade.

43% DOS PROFESSORES GOSTARIAM DE DIZER:

"Você faz trabalhos de casa maravilhosos, mas
é ao seu filho que eu estou tentando ensinar".

"Revista SELEÇÕES"

quarta-feira, 15 de abril de 2009

*BASTA UMA CONVERSA*


"Às vezes um bom aluno fica desatento, e suas
notas caem. Basta uma conversa para que ele
revele, por exemplo, sua aflição com o fim de
um namoro", conta a pedagoga Cássia Ravena
Mulin de Assis Medel. "Isso sinaliza a falta
de diálogo em casa", diz Medel, que lecionou
Inglês e Espanhol por 18 dos 25 anos no
magistério.

DICA: As longas jornadas de trabalho dos pais
não justificam o desconhecimento da rotina
dos filhos.
"Demonstrem interesse pela vida deles, pelo
que fazem dentro e fora da escola", aconselha
a professora.
50% DOS PROFESSORES GOSTARIAM DE DIZER:
"Não acredito que você converse com seu filho.
Apenas 15 minutos por dia fariam toda a
diferença."
"Revista SELEÇÕES"

terça-feira, 14 de abril de 2009

*ANTIGAMENTE*

"Antigamente a escola era encarada
como uma instituição onde se ingressava
para aprender, respeitando-se as regras
e o modo de trabalho. Reclamar não era
prerrogativa do aluno para resolver suas
dificuldades", lembra o professor José
Carlos. "Hoje o aluno acha que a escola
tem de se adequar a ele. E os pais já
chegam ao colégio defendendo os filhos,
sem antes refletir sobre o comportamento
deles". José Carlos completa: "O aluno
entra na escola sem objetivos e espera
do colégio apenas um meio de travar
relações sociais. A escola funciona como
um 'orkut presencial'".

DICA:

Ajude seu filho a levar o estudo a sério.
Verifique se os deveres de casa foram feitos
conforme o que foi pedido. Acompanhe a
agenda escolar e ajude-o a ter autodisciplina,
estabelecendo horários de estudo.

51% DOS PROFESSORES GOSTARIAM DE DIZER:

"Quando eu era criança, se eu fosse mal
nos estudos, meus pais culpavam a mim - não
aos professores. O seu filho também
precisa ser responsável".

"Livro SELEÇÕES"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

*O ALUNO E A INTERNET*


Já vi aluno que não só imprimiu páginas
com cabeçalho e rodapé do site, como também
distribuiu cópias do mesmo material para os
amigos, conta o professor de Física José
Carlos Antonio, que leciona há 26 anos e
hoje dá aulas na rede pública de ensino em
Santa Bárbara do Oeste, Campinas.
"A maioria dos pais não tem o menor controle
sobre o que os filhos fazem na escola",
alerta José Carlos. Mas o trabalho facilitado
requerido pela cópia pode embotar o raciocínio.
"Para que um conceito seja assimilado é preciso
estabelecer e confrontar relações, senão não
há aprendizado", explica o professor Antônio
Zuin, do Departamento de Educação da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar) e autor do livro
Adoro Odiar Meu Professor.

71% DOS PROFESSORES GOSTARIAM DE DIZER:
"AJUDAR SEU FILHO COM O DEVER DE
CASA NÃO SIGNIFICA DEIXÁ-LO COPIAR
TUDO DA INTERNET"

DICA:
Monitore o uso que seus filhos fazem da
Internet. "Depois de pesquisar na rede, o
mais importante é que o estudante possa
tirar as próprias conclusões sobre o que
leu. Tomar como seu um texto de outra
pessoa, sem citar o nome do autor, é
crime de plágio", alerta Zuin.

"Revista SELEÇÕES"

domingo, 12 de abril de 2009

*RECEPÇÃO DO MEU CASAMENTO*


Pascoa - Recados Para Orkut


Era manhã de sábado quando eu ajudava
na arrumação do salão de festa para a
recepção de meu casamento. Ao tentar retirar
um freezer do carro, ele caiu direto
no meu pé.
Levaram-me correndo ao centro médico.
A enfermeira queria imobilizar o pé,
mas eu lhe disse que não fizesse isso,
porque, à noite, iria à igreja para
o casamento. Ela respondeu:
- Caso não dê para calçar o sapato,
você se senta no último banco que
ninguém o verá.

"Claudinei Santana, Madre de Deus (BA)"

sexta-feira, 10 de abril de 2009

*ROMANTISMO AO LUAR...*


Em viagem de férias na Costa Rica, eu
e minha namorada fomos conhecer a Praia
de Limon, na costa do Oceano Pacífico,
famosa por receber todo ano milhares
de tartarugas gigantes que vão sempre
ao mesmo local para a desova.
Era tarde da noite e a única iluminação
era um luar suave e a lanterna do guia.
Ao retornarmos ao barco que nos levaria
de volta, notei um velhinho italiano
insistentemente sorrindo para mim.
Só então percebi que tinha caminhado
com meu braço sobre o ombro de sua
mulher por mais de dez minutos.

"Carlos Magno de Queiróz, Manaus (AM)"

quarta-feira, 8 de abril de 2009

*ANOS E ANOS DE FUMO*


Anos e anos de fumo deram finalmente
o seu troco quando meu amigo, John,
passou mal de manhã, no trabalho.
Levado às pressas para um hospital,
passou pelo interrogatório do médico
de plantão:
- O senhor fuma?
- Não, parei.
- Muito bom. Quando o senhor parou?
- Por volta de 9h30 da manhã!

"Denny McCarthy, EUA"

terça-feira, 7 de abril de 2009

*O SINO DOS VENTOS*


Dias depois de me mudar para outro
condomínio, a vizinha veio dar as boas-
vindas à minha família.
Ao fim da visita, ela disse:
_A propósito, meu marido oferece 20 dólares
pelo sino dos ventos que está em sua porta.
_Mas ele pode comprar por um valor mais
barato na loja! _ ponderei.
_Eu sei, mas ele quer o seu. Por culpa dele
não conseguimos mais dormir à noite!

"Susanne Higbee, EUA"

segunda-feira, 6 de abril de 2009

*NUM BANCO*


Fui a um banco e, ao meu lado, vi uma senhora
solicitar um talão de cheque. O caixa lhe
informou que por insuficiência de saldo não
poderia lhe dar o talão. Só com ordem do
gerente e a quem tivesse no mínimo 10 reais.
Então, a senhora abriu a bolsa, deu uma nota
de 10 reais ao caixa e pediu que ele fizesse
o depósito em sua conta.
Quando o funcionário lhe entregou o
comprovante, ela pediu um talão de cheques
e foi prontamente atendida. Logo depois,
com o cartão do banco, ela pediu para sacar
10 reais.
Um pouco desnorteado, ele entregou o dinheiro
à senhora, que foi embora toda satisfeita!

"Wagner de Freitas, Rio de Janeiro, RJ"

domingo, 5 de abril de 2009

*FIAPO DE VOZ*


Meu marido Steve, que é contador, e eu
sofremos, às vezes, de crises de insônia.
Certa noite, sugeri que experimentássemos
uma técnica de relaxamento que eu tinha
aprendido numa revista. Então, de olhos
fechados, descrevi uma cena bem relaxante:
_ Estamos em um lindo chalé à beira mar
numa ilha tropical. Uma brisa suave sopra
pelas venezianas enquanto apreciamos a
beleza de uma praia só para nós dois.
Meu marido falou, com um fiapo de voz:
Quanto estas férias estão nos custando?

*Brandy Delves, Canadá"

sexta-feira, 3 de abril de 2009

*VOLTANDO DO SUPERMERCADO*


Apesar dos meus 15 anos, sempre pareci
mais velha. Certo dia, isso ficou mais
claro do que nunca: meu pai e eu
voltávamos do supermercado com sacolas
e um homem parou na nossa frente
pedindo uns trocados. Meu pai deu a ele
algumas moedas. Ao agradecer, o homem
disse:
_ Deus abençoe você e sua mulher!


"Lais Miranda Reis,
São Bernardo do Campo, (SP)"